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Mídias Digitais e a depressão

  • Foto do escritor: Igor FV
    Igor FV
  • 15 de out. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 29 de out. de 2019


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Por Igor Vega



Quando se fala em depressão no século 21, logo se pensa nas influências que as redes sociais e os vídeo games exercem sobre os que sofrem desse mal.

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Stone Brook, o contato excessivo com os jogos eletrônicos gerou um aumento nos casos de depressão, não por conta dos aparelhos ou conteúdo dos games em si, mas pela privação do sono e desconexão por longos períodos do mundo real.

Esses resultados englobam junto com os vídeo games, TV, redes sociais e de forma geral os aparelhos celulares, sendo todos estimuladores desse comportamento.

Apesar dessas preocupações, fora do mundo dos excessos, o jovem que possui depressão pode se beneficiar com o uso dos jogos eletrônicos como uma ferramenta de suporte.

Como comentou Felipe Freire, que trabalha com produção de jogos, os jogos podem servir como um escape da vida real, como distração e relaxamento, isso sem contar que diversos jogos buscam representar seus jogadores, em especial aqueles que sofrem com depressão, criando experiencias, onde esse jogador, em específico, se sente representado e acolhido.

Eles também não se restringem ao mundo digital, eles geram comunidades, feitas pelos criadores, jogadores e influenciadores digitais, que por diversas vezes, geraram interações, fizeram campanhas para conscientização e até mesmo levantaram fundos para instituições que dão suporte aos que sofrem com a depressão, complementou.

Agora enquanto os games se tornam um problema um problema pelo excesso, as redes sociais são um caso mais perigoso, criando riscos a partir da manipulação da concepção de realidade dos usuários, o que gera nos jovens a sensação de comparação, fracasso, solidão e ansiedade.

Essa afirmação foi sustentada por uma pesquisa da universidade de Montreal no Canadá, que também relacionou aumento de tempo nas redes sociais e na televisão a sintomas de depressão, afirmando também que os algoritmos das redes podem reforçar quadros depressivos.

Os dados apontaram que, entre os que passam mais de cinco horas por dia nas redes sociais, o porcentual de sintomas de depressão cresce 50% para meninas e 35% para meninos. Mesmo entre os que passam três horas há elevação de sintomas, de 26% para elas e 21% para eles.

De acordo com Anderson Robert, que superou a depressão após 6 anos, tanto os vídeo games quanto as redes sociais podem ser meios divertidos, se usados sem excesso, podendo até mesmo, junto com a leitura e o esporte, se tornarem meios de superar a depressão.




 
 
 

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