Depressão em Taubaté
- Igor FV

- 15 de out. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de nov. de 2019

Por Silva Junior
Os casos de depressão aumentam a cada ano e uma pessoa que esteja em meio a multidão, não é sinal de que ela esteja se sentindo acompanhada. Ela se sente sozinha e desamparada da mesma forma. Os contatos humanos de conversar, abraçar, interagir uns com os outros estão diminuindo cada vez mais e as crianças, adolescentes e jovens são os que mais demonstram esses exemplos com casos de cortes pelo corpo, isolamento, ideias e diálogos sobre morte, tentativas de suicídios e suicídios realizados. O estudo feito pela Vigilância Epidemiológica de Taubaté faz um alerta para o aumento no número de casos de tentativa de suicídio na cidade. Entre janeiro e agosto de 2019 (dois mil e dezenove), foram registradas 277 (duzentos e setenta e sete) tentativas de suicídio no municio de Taubaté, contra 123 (cento e vinte e três) tentativas em 2018 (dois mil e dezoito) outro dado ainda mais preocupante são os 013 (treze) casos de suicídio realizados contra 9 (nove) casos consumados no mesmo período do ano passado. Os dois registros já são superiores ao total de casos em todo o ano de 2018 (dois mil e dezoito) Na grande maioria das ocorrências, a depressão é citada como elemento motivador.
O fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial que é fundamental para o acolhimento das pessoas em situação de vulnerabilidade e tratamento. A rede de Taubaté é composta pelo Caps AD, voltado ao tratamento do consumo de álcool e outras drogas, o Caps I, destinado ao público infantojuvenil, e o Caps II, que atende portadores de transtornos mentais. A Secretaria de Saúde reforça que o acolhimento nestas unidades se dá de forma voluntária. A cidade de Taubaté conta também com o serviço de escuta qualificada do Fone vida que funciona através do número (0800 780 1122) e mantém uma parceria com o Centro de Valorização da Vida. A especialista com trabalhos de cuidados de crianças e jovens, Silvana Rocha, psicóloga formada em 1987 (mil novecentos e oitenta e sete) pela universidade de Taubaté – Unitau, coordenadora geral do das 5 ( cinco) unidades do programa AMETRA (Atendimento múltiplo na educação e no trabalho) com enfoque em biopsicossocial, psicóloga do centro de atendimento psicossocial infanto juvenil/saúde mental, psicooncologista da casa gesto localizado na Rua Padre Diogo Antônio Feijó, 75 - Jardim das Nações e que trata pacientes advindos do hospital regional de Taubaté no interior Paulista, escritora do livro “LUZES NA INFÂNCIA” e palestrante nas áreas da educação e na saúde. Explica melhor como agir em casos de jovens e de familiares ou pessoas próximas que estejam passando por depressão.



Comentários